Polícia

Homem finge ser agente da Lei Seca para aplicar golpes em SG

As vítimas gastaram mais de R$ 900,00 de estadia. Foto: Tiago Souza/Colaboração

A polícia investiga o caso de um homem se passando por supervisor da operação Lei Seca acusado de aplicar diversos golpes em São Gonçalo, como foi o caso de 11 moradores do Jardim Catarina, que chegaram a viajar para São Paulo e sofreram um prejuízo em mais de R$10 mil.

Segundo as vítimas, o acusado fazia a abordagem dentro de uma igreja evangélica se apresentando pelo nome de Luiz e prometia emprego em uma empresa prestadora de serviços do Detran. Para conseguir uma das vagas era necessário pagar, em espécie, por uma viagem que garantiria a participação em um curso preparatório.

“O dinheiro que ele pegava era depositado na conta da esposa dele”, declarou uma das vítimas, que preferiu não se identificar.

No último dia 21 de abril, Luiz viajou com as vítimas para a Região Central de São Paulo, onde ficaram hospedados em um hotel com a promessa de que participariam do curso com agentes da empresa terceirizada do Detran.
Pagando suas próprias despesas, durante duas semanas as vítimas começaram a notar que o acusado teria sumido e ninguém da “empresa” aparecia para prestar esclarecimentos. Só então eles se deram conta que foram vítimas de um golpe.

Para voltar foi preciso a ajuda de familiares e amigos de São Gonçalo. Ainda segundo as vítimas, foram feitas diversas tentativas de contato, mas as chamadas realizadas pelo telefone informado, que inclusive teria sido dado por uma das vítimas ao Luiz, eram direcionadas para a caixa postal.
O caso foi registrado na Delegacia de Alcântara (74ª DP).

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